Os adeptos do Sporting e do Benfica podem assistir sem medo ao dérbi de domingo, em Alvalade. A garantia é dada pela Comissária Paula Monteiro, do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP.
Contudo, apesar de, no início da semana, um simpatizante do Sporting ter sido, alegadamente, esfaqueado por adeptos do Benfica, a PSP destacou cerca de 600 efectivos para o clássico lisboeta, "um número de elementos semelhantes a jogos anteriores".
"A PSP tem informações sobre esse incidente, pois detém a investigação do crime. Mas não os podemos divulgar", disse a porta-voz reconhecendo que "qualquer crime preocupa o Comando de Lisboa", mas não é isso que vai fazer aumentar a preocupação para domingo.
Em relação aos adeptos que não estão inseridos nas claques, Paula Monteiro garantiu que "não são novidade", que "a PSP está preparada e já os conhece" e sabe "quais são as tácticas para os controlar".
O Estádio José Alvalade deverá ter lotação esgotada para o dérbi, sendo que as claques do Benfica estarão representadas com 1.300 elementos (900 dos No Name Boys e 400 dos Diabos Vermelhos), que serão acompanhadas até ao recinto dentro de uma caixa de segurança.
Dos grupos organizados do Sporting, estarão no jogo cerca de 1.920 adeptos, sendo a claque mais representada a Juve Leo, com 1.000 elementos, seguida do Directivo Ultras XXI, com 600, Torcida Verde, com 600, e Brigada, com 20.
"Controlamos as claques do Sporting, mas não podemos tornar a forma como o fazemos pública", referiu Paulo Monteiro.
O dispositivo da PSP terá quatro pontos estratégicos de vigilância, o primeiro junto dos assistentes de recinto desportivo, nas revistas, testes de álcool e apreensão de objectos considerados perigosos.
Haverá também cordões de segurança em todo o estádio, uma equipa cinotécnica do Corpo de Intervenção da PSP em redor do relvado e agentes à paisana nas bancadas.
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