Vitória de Setúbal
Presidente aceita relatório do árbitro que expulsou Carlos Carvalhal
O presidente do Vitória de Setúbal, Carlos Costa, garantiu hoje que o relatório do árbitro Pedro Proença retrata com fidelidade o que se passou com Carlos Carvalhal no jogo da Taça de Portugal com o FC Porto.
O dirigente sadino reagiu desta forma ao castigo de 20 dias de suspensão, aplicado pela Comissão Disciplinar da Liga de clubes a Carlos Carvalhal, na sequência da expulsão do técnico setubalense durante o jogo com o FC Porto das meias-finais da Taça de Portugal.
“Nada daquilo que foi escrito corresponde ao que o árbitro ou as entidades ligadas ao caso referiram. Houve aqui uma extrapolação dos factos que nada tem a ver com a realidade e que muito prejudicou o bom nome do nosso técnico Carlos Carvalhal”, disse Carlos Costa, que exigiu um “pedido de desculpas da comunicação social”.
“É bom que a comunicação social se retrate e que peça até desculpa ao nosso treinador pelas notícias publicadas, que não são verdadeiras e muito lesam o seu bom nome”, acrescentou o dirigente sadino, que falava aos jornalistas após a assembleia-geral realizada sexta-feira à noite para aprovação das contas do clube de 2007.
O presidente do Vitória de Setúbal garantiu ainda que Carlos Carvalhal não utilizou as expressões e atitudes referidas por alguns órgãos de comunicação social e que não deu pontapés na porta, como, alegadamente, demonstra um vídeo que diz ter registado e guardado.
O presidente do Vitória de Setúbal referiu ainda que o árbitro Pedro Proença “foi de uma correcção total em relação ao que escreveu” e que o relatório nada diz sobre as atitudes incorrectas que foram atribuídas ao técnico setubalense.
“Dadas as relações privilegiadas entre a SAD e o clube, faz mais sentido falar no passivo consolidado das duas instituições”, justificou Carlos Costa, salientando que o Vitória Futebol Clube detém 92 por cento do capital social da SAD.
in SapoInforsdesporto