Exijo respeito
Jesualdo Ferreira está atento aos comentários que têm sido feitos durante a semana e avisa aqueles que admitem um dragão sensível à causa do “amigo” minhoto: “Tivemos ao longo desta Liga uma presença intocável sob o ponto de vista da seriedade. Exijo respeito e os meus jogadores também. Que não sejamos julgados dentro de um plano de interesses que não é o nosso, não o admito.”
O professor não nega que vai alterar o onze, mas lança a pergunta: “Quando mexemos no passado, por diferentes razões, estávamos a facilitar a vida a quem?” Jesualdo não acredita que qualquer adepto portista possa anuir um resultado menos positivo dos dragões em Guimarães e dá conta da sua forma de estar. “Lido mal com o perder e o empatar e às vezes ganho e não fico contente”, sintetizou.
Assim, ficou a garantia de que a equipa de amanhã defenderá os princípios assumidos durante toda a época. “Até aqui, não fomos demagogos nem fantasistas. O presente implica que joguemos cada encontro nos limites. Não me desvio desta linha, os jogadores não se desviam desta linha e a administração apoia incondicionalmente esta linha. Em Guimarães ver-se-á a nossa vontade permanente”, vincou.
O técnico não avança os jogadores cuja condição será alvo de gestão, mas nega categoricamente uma revolução no onze, apontando o adversário como a equipa mais regular na luta pelo 2.º lugar, numa análise à luz da classificação. O FC Porto, disse, é outra loiça: “Não há nenhuma equipa parecida com a nossa.”
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